Descubra as diferenças

...declaro, desde já, que fico com a da direita.

"Terra"

Uff!..já passou...

...agora venha ele, venha o fim-de-semana!!!

"Terra"

O que me apetecia...

...de preferência sem relógio.

"Terra"

Hoje, não sei porquê, estou assim

"Terra"

relativamente feia...

Fim de Semana

e vamos todos de abalada para o fim de semana....


"Fogo"

Quem de nos dois

A pergunta que se impõe

Para onde será que estão todos a olhar?

"Terra"

Diz que também joga ténis...

"Terra"

Só uma pergunta...tripla

Se antes de determinado tempo de gestação, o ser que uma mãe alimenta no seu ventre não é um ser humano, é, então, um ser...um ser...um ser?

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Outra vez, com uma ajuda: se antes de determinado tempo de gestação, o ser que uma mãe alimenta no seu ventre e que foi concebido por dois seres humanos não é um ser humano, é, então, um ser...um ser...um ser?

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Última ajuda: se antes de determinado tempo de gestação, o ser que uma mãe alimenta no seu ventre, que foi concebido por dois seres humanos e que, sabe-se lá quando vai, também ele, transformar-se num ser humano, não é um ser humano, é, então, um ser...um ser...um ser?

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"Terra"

Voltando à vaca fria

Às dez semanas o genoma humano está definitivamente constituído, podendo ser conhecido e identificado. Quer isto dizer que às dez semanas - ou mesmo antes - existe um ser que, para além de vivo, possui um código genético que o diferencia(rá) de todos os outros seres da nossa espécie. O conhecimento desta evidência não faz dele um ser único, insubstituível do ponto de vista científico e incomparável do ponto de vista ético, a partir daquela data. Isso já ele era desde a sua concepção Este facto, apenas, confirma a existência de um ser humano, simultaneamente, um outro e um nosso igual.

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"Terra"

Sejamos construtivos e...honestos

...estará o tema do referendo de dia 11 de Fevereiro incluído nas dez prioridades de Portugal?


"...Ai, Portugal, Portugal
De que é que tu estás à espera?
Tens um pé numa galera
E outro no fundo do mar


Ai, Portugal, Portugal
Enquanto ficares à espera
Ninguém te pode ajudar ..."


"Terra"

Teardrop

Conceitos

Discutimos o conceito de liberdade como quem destroca arautos de moralidade. ponderamos o conservador e o prá-frentex.

Afinal... o que é a liberdade?

"Fogo"

Corrida sem meta à vista

Nos dias que passam somos como que obrigados a seguir em frente. Caso contrário provocamos um choque com alguém que, na linha de montagem, se encontra imediatamente atrás de nós e se desloca ao ritmo alucinante do politicamente correcto. Será isto, por si só, negativo? Direi, quase instintivamente, que não. No entanto, a resposta será outra se à pergunta: "para onde seguimos?", a resposta for um indiferente "não sei". Quem avança sem um objectivo determinado - e quem avança muito e muito depressa, como acontece actualmente na "civilização" ocidental - corre o enorme risco de, à medida que o cansaço se vai instalando, perder não só a força física, mas também a lucidez e com ela a referência ao espaço, ao tempo, à própria identidade e a valores, até há bem pouco tempo, absolutamente inquestionáveis para a nossa "civilização".

Somos obrigados a trabalhar melhor - e se possível mais - somos convocados a ser mais competitivos, a produzir mais, a ganhar mais dinheiro, a gastar mais dinheiro, a ter um carro e uma casa maiores - ainda que não nos preocupemos em fazer um "upgrade" com as escolas dos nossos filhos - somos, por fim, seduzidos por uma filosofia de exposição. O que aparece é o que existe: "Se não apareces, não existes". A lufa-lufa e o corropio da rotina, a obrigação de preenchermos com actividade todos os segundos da nossa existência distraem-nos do essencial.

A curiosidade, o facto de pararmos para questionar, a coragem e a - diria - pós-modernidade de dizer não fruto de um raciocínio, ao invés de um mecânico e habitual sim "civilizacional" estão, declaradamente, fora de moda. A vida está para os carneiros.

Interroguemo-nos sobre o caminho a seguir - claro - mas não nos esqueçamos de definir o objectivo a alcançar. Caso contrário, na salgalhada cultural em que vivemos, cada vez mais teremos menos tempo para descobrir o essencial. Cada vez mais relativizaremos valores, outrora, absolutos...cada vez mais analisaremos questões verdadeiramente civilizacionais e de princípio à luz unicamente da nossa indiferente e cansada análise. E as questões verdadeiramente civilizacionais não podem ser discutidas na base da consciência pessoal de cada um. Não é possível - sob o risco de perdermos o denominador comum da vida em comunidade - relativizar valores tão absolutos como o bem e o mal, como a vida e a morte...nem sequer é possível colocá-los à discussão e no mesmo prato da balança de valores, obviamente defensáveis mas de uma dimensão incomensuravelmente menor.

Os valores absolutos unem e servem de elemento agregador, permitindo uma coexistência pacífica das diferenças. No dia em que, também eles, sejam relativizados e em que cada um de nós passe a pensar e a agir única e exclusivamente por si próprio, no dia em que perdermos esse elemento agregador, a vida em sociedade estará seriamente ferida. Pelo menos a vida em sociedade, tal qual a temos hoje e aprendemos a respeitar.

"Terra"

Conceito

Quanto mais cresço... mais longe do perfeito permaneço....

"Fogo"

Contemplação

Poucas coisas me elevam mais do que a visão do horizonte sem interferências visuais, num dia frio de um Inverno solarengo. Rabo sentado na areia húmida de uma maré alta, ainda, recente, uma ou outra onda tentando distrair a minha atenção do nada ou de uma contemplação tão profunda da beleza que me é oferecida e o som das gaivotas. Chego "lá", ou quase. Quando de lá volto, ergo-me, já devidamente "fatado", pego na prancha enterrada na areia e entrego-me à natureza...diluo-me num ponto.

...no fim do dia um cansaço bom, toma conta de mim.

"Terra"