todos os dias...

Em ti o meu olhar fez-se alvorada,

E a minha voz fez-se gorgeio de ninho,

E a minha rubra boca apaixonada

Teve a frescura do linho

Florbela Espanca

"Fogo"

e dias...

Que importa o mundo e as ilusões defuntas?...

Que importa o mundo seus orgulhos vãos?...

O mundo, Amor?... As nossas bocas juntas!...

Florbela Espanca

"Fogo"

e dias...

Fecho as pálpebras roxas, quase pretas,

Que poisam sobre duas violetas,

Asas leves cansadas de voar...

E a minha boca tem uns beijos mudos...

E as minhas mãos, uns pálidos veludos,

Traçam gestos de sonho pelo ar...

Florbela Espanca

"Fogo"

Ele há dias...

Beija-mas bem!...

Que fantasia louca

Guardar assim, fechados, nestas mãos,

Os beijos que sonhei pra minha boca!...

Florbela Espanca

"Fogo"

O mar

...a faina, a lufa-lufa e a angústia, mas também o ram-ram e a rotina casados com uma vida preenchida de perigos e dramáticos imprevistos.

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"Terra"

The Arcade Fire

Uma navegação recente no Youtube em busca de David Bowie provocou-me um choque frontal com esta banda canadiana (ou canadense, como dizem os filhos de Pedro Álvares Cabral). Descobri uma sonoridade com uma batida impressionante, uma melodia com ligeiro sabor a Reino Unido e uma voz extraordinariamente eighties, a fazer lembrar Ian McCulloch (Echo & the Bunnymen), Mike Scott (Waterboys), ou, mais longinqualmente, Morissey (The Smiths).

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Uma banda "muito" Bateau - para quem conhece esta mítica "casa" nortenha.

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Para quem não conhece - como era o meu caso até há dois dias atrás - experimente...e, já agora, um conselho: que comece pela música "Wake up", versão original ou com David Bowie como leading vocals. É indiferente, é genial, é entusiasmante.

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"Terra"

Moby

In this world...

"Fogo"

Promete

Está de parabéns o Prof. António Barreto e o seu documentário "Portugal: um retrato social". Bem sei que foi, apenas, o primeiro de uma série de episódios, mas o que se viu ontem aguçou o apetite para os próximos. Excelente, sem dúvida...

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"Terra"

A natureza da natureza humana

Dois amantes felizes não têm fim nem morte,
nascem e morrem tanta vez enquanto vivem,
são eternos como é a natureza.

Pablo Neruda
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"Terra"

Meninos à espera do mar

...com tempo para tudo, esperam o futuro, imaginado realidades fantasiadas. Ao fim e ao cabo, dimensionando o mundo ao seu universo do sonho. Que bom seria.

Que bom é, ao menos, podermos perceber quão diferente seria se fosse como eles o desenham...o mundo.

...o futuro.

"Terra"

Será melhor antes ou depois do cigarro?

...é óptimo, apesar do cigarro.

"Terra"

Eu fumador me confesso

Bem sei que não é politicamente correcto. Paciência! Fumar é muito bom. E, para além do facto de ser bom, é...é óptimo, é isso. Desde logo é uma excelente companhia; quantos de nós, na espera de alguém que teima em não aparecer, afoga a sua ânsia numas belas passas. Não sem antes, claro está, passar o dito objecto cilindrico por entre as mãos como que tentando, suavemente, esticá-lo. Depois é a explosão do isqueiro e a aproximação dos corpos consuma o acto. A primeira passa já é consequência do gozo do ritual inicial.

Desenganem-se, porém, aqueles que pensam que o cigarro consola, apenas, almas solitárias. Que não. O cigarro acompanha muito bem um final digestivo de uma refeição opípara. Que bem sabe a boca húmida de um velho malt diluída numa nuvem de um mítico SG Ventil. Sim nuvem...afinal estamos muito perto do céu...da boca e do outro, que isto é um prazer divinal.

Devo confessar que nunca gostei de fumar no quarto ou em ambientes fechados. Claro está que às vezes, por mera obrigação social - note-se - bem tinha que ser. Tinha porque deixei de fumar há cerca de um ano e meio. Deixei de fumar, que não de ser fumador. Declaro solenemente que fui, sou e serei sempre um fumador. E ai de quem me contrariar! Digamos que sou um fumador não praticante...com muita pena minha, registe-se.

"Terra"

Hey You!

Musicas que necessitam de entrega absoluta... musicas que nos acompanham, que nos formaram... enformaram...

festas........

Queen

O poder tem tanto de fascinante como de perigoso! O que é o poder... Até onde podemos? quem fixa os limites?