Há palavras que nos beijam. Canta Mariza, recitando Alexander o´Neill. Como se tivessem boca. Continuam. Palavras de amor, de esperança, de imenso amor, de esperança louca. os olhos fitam o chão. De repente coloridas entre palavras sem cor, esperadas inesperadas como a poesia ou o amor. e os olhos marejados de água, deixam de ver de turvos que se encontram. o nome de quem se ama letra a letra revelado no mármore distraído no papel abandonado. e bolas como me apetece um cigarro... já lá vai tanto tempo que não fumo... quem me dera pôr numa lufada de fumo toda alma que me possui... Palavras que nos transportam aonde a noite é mais forte, ao silêncio dos amantes abraçados contra a morte. Porra. e não é que no caminho da vida não pudemos olhar para trás?
terça-feira, novembro 06, 2007
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