quarta-feira, maio 30, 2007

poesia




Quer seja curto ou comprido,

Quer seja fino ou mais grosso,

É um órgão muito querido,

Por não ter espinhas nem osso.


De incalculável valor,

Ninguém tem um a mais,

E desempenha no amor,

Um dos papéis principais.


Quando uma dama lhe toca,

Ei-lo a pular com fervor,

Se for um rapaz, estremece,

Se for velho, tem menos vigor.


O seu nome não é tão feio,

Pois tem sete letrinhas só,

Tem um R e um A no meio,

Começa em C e acaba em O.


Nunca se encontra sozinho,

Vive sempre acompanhado,

Por outros dois orgãozinhos,

Junto de si, lado a lado.


O nome destes, porém,

Não gera confusões,

Tem sete letras também,

Tem L e acaba em ÕES.


Para acabar com o embalo,

E com as más impressões,

Os órgãos de que eu falo...

São o coração e os pulmões!


"Bocage"


Fogo

1 comentário:

Gasolina disse...

...e mai nada!
Para um poeta que veio do "deserto" até que não se saíu nada mal...

:~D