...oiço os sons de uma guitarra gemida, sofrida, chorada, genialmente dedilhada pelas mãos de António Chainho. E penso. É pacificamente aceite que o fado é a expressão - genuinamente portuguesa - de nostalgia, de tristeza, de saudade, enfim, de adeus...o negro, as lágrimas por amores perdidos, um cerimonial quase religioso leva-nos ao limite da transcendência. E pergunto: sendo as gentes do sul mais abertas, mais dadas às frivolidades mundanas do que as do norte, mais alegres, até...porquê meu Deus?..porque lhes deste também esta graça. A primeira maravilha do mundo português.
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"Terra"
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