Poucas coisas me elevam mais do que a visão do horizonte sem interferências visuais, num dia frio de um Inverno solarengo. Rabo sentado na areia húmida de uma maré alta, ainda, recente, uma ou outra onda tentando distrair a minha atenção do nada ou de uma contemplação tão profunda da beleza que me é oferecida e o som das gaivotas. Chego "lá", ou quase. Quando de lá volto, ergo-me, já devidamente "fatado", pego na prancha enterrada na areia e entrego-me à natureza...diluo-me num ponto.
...no fim do dia um cansaço bom, toma conta de mim.
"Terra"
2 comentários:
nada como o infinito, para consciencializar a finitude.
Nem mais...
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